Foto: Arcanjo Corpo de Bombeiros
Em termos de Gestão de Crise, o incidente com fumaça química em São Francisco do Sul provou ineficiência de Comunicação da empresa responsável e da administração pública municipal. Confira 5 erros desse case de insucesso:
1 – LETARGIA
Deixar para vir a público com dias de atraso só complica ainda mais a situação. Em casos graves como esse, poucas horas já são suficientes para que a crise ganhe proporção astronômica. Eficiência e respostas rápidas são fundamentais em questões de interesse público.
2 – DESINFORMAÇÃO
Tecniquês não resolve. Crise se combate com informação! Os primeiros esclarecimentos dados à imprensa garantiam que não havia motivo para pânico porque tratava-se de uma substância oxidante de baixa toxidade . Horas depois, um bombeiro estava na UTI em estado grave devido à inalação.
3 – FALTA DE TRANSPARÊNCIA
Esclarecimentos honestos, que informem a população sobre a real situação. Por mais séria que ela seja, isso garante credibilidade e minimiza seus impactos.
4 – DESPREPARO
Fiscalização e plano de contingência eficiente são responsabilidade da administração pública. A equipe da empresa também estava totalmente despreparada. Bombeiros não devem ser poupados: passaram as primeiras horas agindo no escuro, combatendo com água o que pensavam ser um incêndio comum, quando o que existia era um incêndio químico.
5– FALTA DE PLANEJAMENTO
O Gerenciamento de Crise começa na prevenção! Toda empresa que se preze deve ter um bom Plano de Gerenciamento de Crise que treine e oriente os funcionários para situações de tensão ou acidentes. As empresas não podem esperar as fiscalizações e determinações dos governos. Elas devem estar à frente da legislação, preocupadas com questões sócio-ambientais e de segurança do trabalho.